sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Meteorologistas preveem inverno com boas chuvas no semiárido


O semiárido da região Nordeste do país terá uma estação chuvosa normal, com boas chuvas. Essa foi a previsão dos especialistas que estão reunidos desde ontem em Natal.

Esse foi o último debate entre os meteorologistas para achegarem à conclusão sobre a quadra chuvosa de 2014. Eles se reuniram ontem e hoje na sede da Emparn, onde definiram o quadro da previsão climática para Norte e Nordeste do Brasil.

A previsão é mais animadora à população urbana e rural dos municípios dessa região, tendo em vista que na última reunião realizada em Fortaleza (CE), em janeiro deste ano, o prognóstico era de inverno abaixo do normal.

O resultado das análises é oficialmente apresentado à governadora Rosalba Ciarlini e demais autoridades do Estado na manhã desta sexta-feira (21) em Natal.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

SINTRAF COMEMORA 3 ANOS DE ATIVIDADES EM PASSA E FICA


Na manhã dessa quarta feira em meio a uma chuva molhadeira como diz o agricultor, o SINTRAF, Sindicato dos trabalhadores e trabalhadores da agricultura familiar, realizou através de sua diretória e com a presença de sócios e da população, a comemoração pela passagem do 3º ano de existência da entidade em Passa e Fica. Para marcar a data o sindicato fez a distribuição de 711 filtros e articulou a liberação junto ao Banco do Brasil de 160.000,00 em credito para os agricultores pronafianos. O Prefeito Pepeu esteve presente na festa e ao cumprimentar os amigos agricultores disse da alegria de ver as chuvas chegando e que espera que esse ano seja um ano bom para que todos possam colher bem seus produtos. Um bolo e refrigerante foi distribuído entre os presentes que também receberam a benção através do pastor Gerson e poderão ainda degustar produtos da agricultura familiar na feira montada
em frente a sede e comprar artesanatos e outros produtos que voltam a ser comercializados
a parti de agora todos os meses na feira do agricultor familiar pelo menos uma vez por mês. 







quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

CMN reabre prazo para agricultores familiares renegociarem dívidas


Foto: Ilustrativa
Medida faz parte de uma série de ações do governo federal para ajudar pequenos agricultores com dificuldades para honrar os compromissosO Conselho Monetário Nacional (CMN) reabriu o prazo para renegociação de dívidas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O prazo para pedir a renegociação havia terminado em 15 de outubro do ano passado. Agora, a adesão pode ocorrer até 30 de junho, e a formalização da operação, até 15 de outubro deste ano. A decisão foi tomada em reunião extraordinária na última sexta-feira (7) e divulgada ontem (10).
A oportunidade de renegociação abrange dívidas de até R$ 30 mil por agricultor familiar. O pagamento pode ser feito em até dez parcelas anuais, com taxa efetiva de juros de 2% ao ano. Para operações contratadas entre fevereiro e outubro de 2014, o vencimento da primeira parcela será em 2015.
A medida faz parte de uma série de ações do governo federal para ajudar pequenos agricultores com dificuldades para honrar os compromissos. Em dezembro, o CMN aprovou descontos de 65% a 80% para agricultores familiares interessados em quitar as dívidas.
Fonte: Equipe Capril Virtual com informações Agência Brasil (11/02/2014)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Mineralização dos Rebanhos Caprinos e Ovinos.


Consiste no fornecimento de sal mineral de boa qualidade, à vontade, a todos os animais. Tal prática aumenta a saúde do rebanho e o seu desempenho produtivo. Já nos rebanhos em que essa prática não é adotada ou que não é feita de modo adequado, as taxas de natalidade e de crescimento são menores e a incidência de doenças é maior.

O sal mineral é uma mistura composta por sal comum, uma fonte de fósforo e cálcio (farinha de ossos ou fosfato bicálcico) e micronutrientes, nas seguintes proporções:

50% de sal comum.
49% de farinha de ossos calcinada ou fosfato bicálcico.
1% de micronutrientes.

Mistura múltipla

Consiste em uma mistura de alimentos e produtos químicos que serve para suplementar o rebanho, devendo ser fornecida à vontade aos animais. No caso de optar pelo uso da mistura múltipla, o uso de sal mineral pode ser dispensado.

Para a elaboração de 100 kg dessa mistura, são necessários os seguintes componentes:

27 kg de milho triturado.
16 kg de farinha de ossos calcinada ou fosfato bicálcico.
10 kg de uréia pecuária.
15 kg de farelo de algodão ou de soja.
30 kg de sal grosso iodado.
1,3 kg de flor de enxofre.
0,6 kg de sulfato de zinco.
0,08 kg de sulfato de cobre.
0,02 kg de sulfato de cobalto.


Fonte: EMBRAPA

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Crédito Fundiário auxilia trabalhadores rurais paraibanos a permanecer na terra

Trabalhar durante anos na terra, criar seus filhos nela e de repente ver tudo se perder... Essa poderia ser a realidade de 16 famílias de agricultores familiares do município de Mogeiro, na Paraíba, se não fosse possível adquirir a terra pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). Coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a política permite o financiamento de imóveis rurais não passiveis de desapropriação.
Empregados de uma fazenda há mais de duas décadas, esses agricultores mantinham uma relação de amizade e lealdade com o proprietário que, em 1997, resolveu doar para eles as terras. Tudo foi acertado, mas nada oficializado. Em 2000, o filho do fazendeiro avisou que a terra pertencia à família e que se preciso fosse os tiraria de lá, já que não havia documento que comprovasse a doação.
Em 2004, foram surpreendidos com um pedindo oficial de desocupação da área. Sem saber o que fazer, e não concordando com soluções radicais, foram buscar ajuda no Sindicato de Trabalhadores Rurais de Mogeiro (PB). De lá foram encaminhados a uma entidade de assistência técnica do município, parceira do programa, e esta propôs a compra da terra por meio do Crédito Fundiário.
Ajudados pelo técnico Severino da Silva, os agricultores e agriculturas tornaram-se, em 2006, proprietários do Sítio Guararema - uma área de 213 hectares, na qual trabalharam uma vida inteira. Nela plantam milho, fava, feijão e horticultura, além de criarem gado de corte e peru para comercialização e algumas vacas leiteiras, suínos, galinhas e bodes para subsistência.
Na escola, construída há 10 anos pela prefeitura, as esposas e as filhas dos agricultores que se formaram professoras cuidam, de maneira integrada com as atividades do campo, da educação fundamental das 25 crianças que vivem na comunidade.
Promovendo inclusão e sucessão
Dos beneficiários que adquiriram a área pelo PNCF, quatro são mulheres e quatro são jovens. Para a beneficiária Ester Luciano Rodrigues, a ação assegurou uma história de superação. Aos 29 anos, ficou viúva com oito filhos pra criar. O jeito foi assumir o lugar do marido na lida da roça. Para isso contou com a importante ajuda da cunhada Creuza Luciano Rodrigues, que dividia com os sobrinhos mais velhos e alguns vizinhos o trabalho na lavoura.
“Foram tempos difíceis”, conta Creuza. “Tínhamos que sobreviver. Eu saia cedo com os dois mais velhos pra roça, de enxada na mão, debaixo de sol quente. Ester cuidava da criação, da horta e dos meninos menores. Quando veio a notícia que íamos perder nossa terra, ficamos desesperadas. Mas graças a esse programa do Governo Federal hoje plantamos em uma área que é nossa e agora os meninos assumiram a lida”, assinala a tia.
Dos filhos de Dona Ester, seis permanecem na agricultura. Destes, três são também beneficiários. Nem os mais novos pensam em sair do meio rural. Francisco de Assis Rodrigues, 23 anos, garante que não vê na cidade a perceptiva de realização que o campo lhe dá. “Essa terra é nossa. Nela a gente planta, cria e assim dá continuidade ao trabalho de nossos pais. Na cidade somos mais um. Meu irmão mesmo foi pro Rio de Janeiro tentar a sorte e já ta querendo voltar, disse que lá a vida é muito mais dura, e nada é dele como aqui.”